Você saberia dizer qual é o tipo de estrutura organizacional da sua organização? Se você hesitou na resposta, é melhor ligar um sinal de alerta, pois a gestão corporativa precisa do desenvolvimento dessa estrutura.
Sabemos que para o correto funcionamento uma organização precisa se organizar fisicamente, mas não só isso, as empresas também precisam seguir padrões de organização referentes à distribuição de tarefas e responsabilidades.
Esse padrão organizacional somente é possível pela delimitação da estrutura da organização. Ou seja, a estrutura organizacional é uma determinação de como são os graus hierárquicos na empresa, quais são os setores e quais são os colaboradores que os compõem.
Ao estabelecer a estrutura organizacional ela irá conduzir o direcionamento de tarefas, necessidades e novos colaboradores.
Mesmo que você não esteja familiarizado com esse assunto você não precisa se preocupar, hoje iremos detalhar alguns tipos e como funcionam essas estruturas.
Horizontal x Vertical
Antes de entrarmos nos tipos de estrutura vale a pena dizer que elas são divididas em horizontal e vertical.
Na categoria vertical podemos observar graus hierárquicos bem delineados. Nessa categoria o CEO sempre estará no último patamar e a concentração das decisões ficam nas mãos da chefia, o que pode atrasar alguns processos ou torná-los menos flexíveis, bem como mais burocráticos;
Em contrapartida, no modelo horizontal várias pessoas têm poder de decisão, bem como há maior autonomia dos agentes, permitindo mais informalidade, bem como há maior flexibilidade de ação e agilidade.
Ainda que haja essa distinção, não existe certo ou errado, os tipos de empresas e de atuação delas determinará qual é a certa para seu caso. Vamos aos tipos mais comuns.
Multidivisional
A “estrutura multidivisional” é caracterizada de divisões independentes, cada uma representando um centro ou um negócio separado. Cada divisão é como uma “sub-unidade” da empresa toda, é um departamento que sobrevive independente dos outros.
Essa estrutura é comum para as grandes e médias empresas, visto que se baseia em uma pluralidade de atividades e ações empresariais. Nesse tipo de estrutura observamos horizontalização, temos maior agilidade na resolução de problemas dado que há maior autonomia entre os setores.
Contudo, ela necessita de cuidados bem específicos uma vez que pode deixar os colaboradores desorientados com a falta de noção de quem são as autoridades que ali estão.
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Funcional
Esse tipo de estrutura, chamada funcional, é amplamente utilizada nas pequenas empresas, sendo uma ótima opção aos negócios menores. Ela se baseia na organização de departamentos sendo que todos eles possuem um só gestor.
Por exemplo, uma empresa pode ser dividida nos departamentos de finanças, contabilidade, administração, marketing, vendas, etc. Esta é a estrutura mais comum nas empresas. É bem provável que você já esteja acostumado(a) com esse conceito.
Em geral é uma estrutura que é amplamente utilizada, porém, há desvantagens, como, por exemplo, pode dificultar a colaboração entre funcionários de departamentos diferentes, já que a empresa é estruturada de forma bem compartimentalizada.
Linear
A estrutura organizacional chamada de linear pode ser considerada a mais antiga e leva esse nome devido à verticalização do modelo. Isso significa que empresas que adotam o modelo linear são aquelas com hierarquias bem definidas e organograma semelhante a uma pirâmide. Nele, as decisões são tomadas sempre de cima para baixo.
Esse tipo de estrutura organizacional também é típico das empresas e organizações menores em que não se realizam tantas atividades diferentes em simultâneo. Isto é, é para os locais com poucos tipos de ações.
Uma característica desse modelo de estrutura organizacional é a simplicidade e economia que ela oferta, bem como a rigidez da disciplina interna, que não tem flexibilidade por conta da concentração de poderes. Ao mesmo tempo, ela tende a ser burocrática, bem como limita a colaboração entre setores e funcionários.
Vale ressaltar que esse tipo de estrutura baseada na linearidade tende a sobrecarregar uma única pessoa (diretor ou propriedade da empresa) o que pode ser prejudicial a ele e à organização, que se torna morosa ao depender exclusivamente dele.
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