Lifelong Learning: a revolução do conhecimento
Traduzindo o termo significa aprendizagem contínua ou educação para toda vida. Mas, o que isso realmente quer dizer? Como aplicar esse conceito no meio corporativo? Essa e outras questões iremos responder ao longo deste artigo.
Lifelong learning: o que é?
Esse conceito busca ressignificar a ideia da educação no modelo tradicional que conhecemos até hoje, muitas vezes definimos educação presa à ideia de formação do ensino básico à pós-graduação.
O modelo de aprendizado constante propõe que a aquisição de conhecimento e o desenvolvimento de habilidades acontece ao longo de toda a vida, e não apenas durante uma faixa de tempo com começo, meio e fim definidos nos estágios da nossa vida. Além de objetivar disseminar esse novo conceito, existe uma luta em paralelo que é fazer com que o processo de aprendizagem se torne:
- Democrático,
- Estimulante,
- Permanente,
- Voluntário,
- Produtivo.
Diante dessa construção, é fácil imaginar que a ideia é que a educação está muito além dos muros da escola e das salas de aula, sendo um processo contínuo que não termina na formatura. Além de usarmos esse modelo para repensar o sistema de educação no Brasil e no mundo, devemos considerá-lo também para o ambiente corporativo.
Lifelong learning no ambiente corporativo
Sabemos que o primeiro passo ao se candidatar a uma vaga de emprego é apresentar um currículo, onde é listado os conhecimentos adquiridos, área de estudo, experiências profissionais, cursos profissionalizantes etc. Mas será que essas qualificações bastarão em sua trajetória corporativa? Atualmente, vivemos uma realidade altamente dinâmica e transformadora, onde a própria dinâmica renova constantemente métodos, práticas e ferramentas.
A educação formal, com começo, meio e fim não corresponde – e de fato, não atende – às demandas atuais. O ambiente corporativo vem mostrando a necessidade de novos conceitos, por isso, dentro do ambiente corporativo o lifelong learning pode ser usado para criar uma cultura organizacional voltada à aprendizagem contínua, que não fique dependente das estruturas formais de conhecimento como faculdades e pós-graduação.
É válido ressaltar que essa aprendizagem contínua não diz respeito apenas às habilidades técnicas, mas também a comportamentais. O lifelong learning é um grande aliado quando se trata dos seguintes tópicos:
- Retenção de talentos,
- Aumento da autoridade da marca,
- Otimização de processos,
- Melhoria contínua em todas as áreas da empresa,
- Domínio veloz de técnicas novas,
- Melhores resultados para os clientes e maior satisfação,
- Contribuição para imagem de marca (branding) e mais.
Um estudo da CareerBuilder, mostrou que, para 77% dos empregadores, as soft skills – um dos tipos de competência que podem ser desenvolvidos – são tão importantes quanto os conhecimentos técnicos. Ou seja, ainda que a formação profissional tenha um peso significativo, outras habilidades também são equivalentes na balança.
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4 pilares do lifelong learning: quais são e como aplicá-los?
Sobre o conceito e processo de aprendizagem pode-se dizer que existem 4 pilares fundamentais. São eles:
Aprender a conhecer
Que o conhecimento é parte indispensável do aprendizado, todo mundo sabe. A principal missão desse conceito que estamos explorando é adquirir conhecimento de maneira questionadora. Mais do que reproduzir um método, é proposto pensar sobre ele. Aprender a conhecer envolve não apenas a necessidade de aprender, mas o prazer e a curiosidade de construir e reconstruir o conhecimento. Isso requer curiosidade, reflexão, postura questionadora e pensamento crítico.
Aprender a fazer
Existe uma metodologia de aprendizagem chamada 70:20:10. Ela foi desenvolvida em 1990 pelos professores Morgan McCall, Robert Eichinger e Michael Lombardo, do Center for Creative Leadership, na Carolina do Norte (EUA).
Os estudiosos concluíram que a expansão da aprendizagem ocorre por circunstâncias distintas. Apenas 10% do aprendizado é adquirido de cursos, 20% resulta da interação com outros indivíduos e 70% vem de experiências próprias. Então, a maior parte da aprendizagem provém da vivência, seja por meio de tarefas rotineiras, responsabilidades ou desafios.
Essas atividades estimulam o desenvolvimento de habilidades comportamentais, como comunicação interpessoal, proatividade, inteligência emocional e trabalho em equipe, entre outras.
Aprender a conviver
Empatia, vínculos sociais e resolução de problemas são os termos relacionados a esse pilar do lifelong learning. A interação com outras pessoas permite aprimorar o conhecimento. Sendo assim, nesse aspecto, uma das formas mais eficientes de aprender é convivendo com o outro e aprendendo continuamente a partir dessa convivência e da consequente troca de experiências. Uma nova forma de enxergar o networking.
Aprender a ser
Em outras palavras, se trata de desenvolver autonomia para aprender coisas novas.
Evoluir na forma de agir a partir do desvendamento e novas características como autonomia e senso crítico também faz parte da ideia das skills a serem desenvolvidas através do conceito de educação ao longo da vida. Então, o indivíduo deve formar autorresponsabilidade sobre o seu aprendizado.
Benefícios de adotar o que é lifelong learning
Para empresas e para indivíduos a busca por conhecimento autônomo, de maneira contínua, desenvolvendo senso crítico e considerando novas abordagens para o que aprende, traz benefícios para toda a vida, mudando a forma de enxergar e agir.
Entre a geração Millennial a busca por essa manutenção da aprendizagem já aponta que 93% desse grupo está disposto a fazer investimentos próprios para se manter aprendendo de maneira contínua. Ou seja, indo muito além da educação formal.
Entre os benefícios desse tipo de investimento e da adoção do lifelong learning como modo de vida estão:
- Maior preparação para enfrentar, encarar e se adaptar às mudanças do mundo,
- Maior retorno financeiro,
- Maior capacidade de liderança,
- Maior satisfação pessoal.
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