Home Office: Você sabe confiar no seu time?
Muito se discute sobre a volta ou não volta do trabalho físico à medida que avançamos com a vacinação e os números da pandemia diminuem.
Após a experiência do trabalho remoto, pesquisas revelam opiniões divididas sobre o futuro do trabalho. Há poucos anos, isso seria impensável, pois desde a Revolução Industrial a mão de obra esteve atrelada ao local das máquinas.
Quando os computadores surgiram, precisávamos nos deslocar até um local principal onde eles ficavam, pois eram grandes e caros demais para ter em casa. A tecnologia evoluiu assustadoramente e, hoje, a grande dificuldade é não conseguir se desconectar. Graças à acessibilidade da internet e da tecnologia do celular e 4G, muitos de nós podemos trabalhar apenas acessando nossos telefones.
Mas, independentemente do número de dias que uma pessoa trabalhe em um escritório ou em casa, algumas questões fundamentais não mudam, por exemplo, a confiança na equipe. A confiança sempre foi uma faceta importante do gerenciamento do desempenho e um dos elementos vitais para uma relação de trabalho bem-sucedida.
No modelo tradicional de trabalho, com escritórios de plano aberto, gestores viam e monitoravam suas equipes constantemente. Por muito tempo a meta foi essa: se o colaborador estivesse sentado na mesa de trabalho, então ele estava trabalhando, independente das entregas.
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Agora, no atual cenário em que não é possível mais ser visto o tempo todo, como será nutrida a confiança?
O novo modelo exige que gestores confiem em funcionários mesmo à distância. Sem precedentes para esse nível de confiança, é preciso construir novos modelos mentais.
A confiança é um componente vital no desenvolvimento do engajamento dos funcionários, e altos níveis de engajamento levam a altos níveis de desempenho organizacional.
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No novo ambiente de trabalho pós-pandemia, os líderes e gerentes precisam confiar ativamente, para estabelecer uma dinâmica eficiente no trabalho remoto. Ou seja, sem esse laço entre os colaboradores, fica difícil estabelecer um ambiente produtivo e com comunicação clara, o que torna a dinâmica de trabalho mais burocrática, lenta e, consequentemente, mais custosa.
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Empresas são pessoas, a engrenagem vital do negócio. Mais que metas e obrigações, o propósito gera nelas o sentimento de realização, confiança e valorização. A ausência de confiança no trabalho gera mal-entendidos, insegurança e comunicação falha. Isso diminui o senso de pertencimento, prejudicando os objetivos da empresa e a produtividade.
Sendo assim, a desconfiança dentro de uma equipe custa caro, cria lacunas, desencontros, ruído na comunicação entre outras questões que irão desestabilizar a equipe.
“A desconfiança cria pontes organizacionais, e isso quebra a produtividade e a comunicação. Prezar pela confiança como um dos itens principais da organização não é balela, é algo comprovadamente muito mais barato, rápido e produtivo para a instituição”, diz Rubem Andrade.
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